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Capítulo 11
Entendendo os Medos do Seu Terapeuta de Não Usar Drogas Psiquiátricas


A Droga Psiquiátrica pode ser o Problema
Como e Por Que Parar de Tomar
Medicamentos Psiquiátricos
Edição revista e atualizada, 2007

Peter R. Breggin, M.D.
David Cohen, Ph.D.

Veja este livro em português
11  Entendendo Medos do Terapeuta
    11.1  Terapeuta diz que precisa-se drogas p.
    11.2  Terapeutas também são gente
    11.3  Tantos tipos de terapia
    11.4  O que fazer se a terapia está falhando
    11.5  Em que temos fé?
    11.6  Terapeutas estão perdendo a fé
    11.7  O medo exagerado de processos legais
    11.8  Fé em nós mesmos versus fé na medicação
    11.9  Compreendendo os medos do terapeuta
    11.10  Personalidades e poder
        11.10.1  Psiquiatras biológicos (materialistas)
        11.10.2  Psicoterapeutas

Understanding Your Therapist's Fears About Nonuse of Drugs
(*)

     Many people reading this book are seeing physicians or psychotherapists who are urging them to start or to stay on psychiatric drugs. If you are being pressured to use drugs, you may find it helpful to understand your doctor or therapist as a human being with his or her own concerns, fears, and conflicts about your desire to be drug-free.

Muitas pessoas lendo este livro estão consultando médicos ou psicoterapeutas que estão instando-os a iniciar ou permanecer consumindo drogas psiquiátricas. Se você está sendo pressionado a usar estas drogas, você pode achar de ajuda compreender o seu médico ou terapeuta como um ser humano com suas próprias preocupações, medos e conflitos sobre o seu desejo de estar livre destas drogas de drogaria.
(*)

11.1  Quando seu terapeuta diz que você precisa de drogas psiquiátricas

When Your Therapist Says You Need Drugs
(*)

     You may not have intended to take psychiatric drugs when you first sought help. After a few therapy sessions, your therapist may have raised the issue. Or perhaps, when therapy wasn't progressing as well as you hoped, you wondered about trying drugs. One way or another, your therapist made a referral to a psychiatrist and, after a fifteen-to thirty-minute visit with the doctor, you were started on drugs.

Você pode não ter tido a intenção de tomar drogas psiquiátricas quando tu procurastes ajuda pela primeira vez. Depois de algumas poucas sessões de terapia, o seu terapeuta pode ter levantado a questão. Ou talvez, quando a terapia não estava progredindo tão bem quanto você esperava, tu se perguntavas sobre a possibilidade de tentar estas drogas. De uma forma ou de outra, o seu terapeuta fez um encaminhamento para um psiquiatra e, após uma visita de quinze a trinta minutos com o médico, tu iniciastes o consumo destas drogas psíquicas.
(*)

     You may have had mixed feelings about starting on drugs. If your therapist suggested it, you may have concluded, "I must be worse off than I thought. Even my therapist can't help me. Maybe I do have a biochemical imbalance. Maybe it is genetic".

Você pode ter tido sentimentos mistos sobre iniciar o consumo de drogas psiquiátricas. Se o seu terapeuta sugeriu isto, você pode ter concluído: "Eu devo estar pior do que eu pensava. Até meu terapeuta não pode me ajudar. Talvez eu tenho um desequilíbrio bioquímico. Talvez isto seja genético".
(*)

     Even if it was your own idea to seek medication, you may have had reservations or questions. Was it all your fault that therapy wasn't progressing so well? Maybe your therapist was on the wrong track. Maybe you could benefit more from a different therapist or another kind of therapy. Possibly you wondered about changing therapists, using herbs and other alternative healing methods, going to a holistic healing center, or trying to make it on your own without professional help. Maybe you wished your therapist had said, "Don't give up on yourself and don't give up on your therapy We can do it without drugs!"

Mesmo que tenha sido sua própria idéia procurar medicação, você pode ter tido reservas ou questionamentos. Será que foi tudo culpa sua quando a terapia não estava progredindo tão bem? Talvez o seu terapeuta estivesse no caminho errado. Talvez você pudesse se beneficiar mais de um terapeuta diferente ou de outro tipo de terapia. Possivelmente você se perguntou sobre a mudança de terapeuta, sobre usar ervas e outros métodos alternativos de cura, indo a um centro de cura holística, ou tentando fazê-lo por conta própria, sem ajuda profissional. Talvez você tenha desejado que seu terapeuta tivesse dito: "Não desista de si mesmo e não desista de sua terapia. Nós podemos fazer isso sem drogas!"
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11.2  Terapeutas também são gente

Therapists Are People, Too
(*)

     Your suspicion may have been correct: If you were not doing as well as you hoped in therapy it may not have been your fault. Therapy is a relationship, and there are innumerable reasons why relationships fail to fulfill their promise. There may be a lack of congeniality between the participants, a clash of personalities or values, conflicting viewpoints, a lack of mutual understanding. Maybe the relationship got off on the wrong foot and never recovered. Perhaps neither of you feels comfortable with the other. Your therapist may remind you too much of your father or mother, or your child; or you may remind your therapist too much of his mother or father, or child. Maybe your therapist has problems similar to yours and never solved them. Maybe your therapist is going through a difficult time in his or her own life, or simply doesn't know how to do therapy well. In short, the sources of difficulty in therapy are as numerous as the causes of difficulty in any relationship.

A sua suspeita pode ter sido correta: Se você não estava indo tão bem quanto você esperava na terapia, talvez não tenha sido sua culpa. A terapia é uma relação, e há inúmeras razões pelas quais os relacionamentos deixam de cumprir sua promessa. Pode haver uma falta de simpatia entre os participantes, um choque de personalidades ou valores, pontos de vista conflitantes, uma falta de compreensão mútua. Talvez a relação tenha começado com o pé errado e nunca se recuperou. Talvez nenhum de vocês se sinta confortável um com o outro. Seu terapeuta pode lembrar muito do seu pai ou mãe, ou da sua criança, ou você pode lembrar seu terapeuta muito da mãe ou pai dele, ou do filho. Talvez o seu terapeuta tenha problemas semelhantes aos seus e nunca os resolveu. Talvez o seu terapeuta esteja passando por um momento difícil em sua própria vida, ou simplesmente não sabe como fazer terapia também. Em suma, as fontes de dificuldade na terapia são tão numerosas quanto as causas da dificuldade em qualquer relacionamento.
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     Finding the right therapist is comparable in difficulty to finding and cultivating a best friend. Both friendship and a good therapeutic relationship require persistence, luck, patience, hard work, and perhaps a blessing.

Encontrar o terapeuta certo é comparável em dificuldades a encontrar e cultivar um bom amigo. Ambos, a amizade e um bom relacionamento terapêutico, requerem persistência, sorte, paciência, trabalho duro, e talvez uma bênção.
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     Unfortunately some therapists automatically blame the client for any lack of success in therapy. They may justify themselves by saying, "I did not recommend medication until it was obvious that therapy by itself wasn't working". But this assertion - "therapy ...  wasn't working" - holds many unexamined assumptions. Therapy isn't a thing, like a dentist's drilling machine, that works or doesn't work. It isn't something that comes in fixed closes with specific effects, such as 250 mg of penicillin. Rather, therapy is a relationship. And the failure of the relationship can as readily be caused by the therapist as by the client. Commonly both contribute to this outcome.

Desafortunadamente alguns terapeutas automaticamente culpam o cliente por qualquer falta de sucesso na terapia. Eles podem justificar-se dizendo: "Eu não recomendei medicação até que fosse óbvio que a terapia por si só não estava funcionando". Mas esta afirmação - ... "a terapia não estava funcionando" - contem muitas suposições não examinadas. A terapia não é uma coisa, como uma máquina de perfuração do dentista, que funciona ou não funciona. Não é algo que vem de forma fixa e fechada com efeitos específicos, tais como 250 mg de penicilina. Em vez disso, a terapia é um relacionamento. E o fracasso da relação pode tão facilmente ser causado pelo terapeuta quanto pelo cliente. Comumente ambas contribuem para este resultado.
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11.3  Tantos tipos de terapia

So Many Kinds of Therapy
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     Each client possesses unique ideas about the aims of therapy one client wants relief from anxiety or depression, another wants to get at the roots of personal problems from childhood, still another is focused on finding a more liberated approach to living. Some clients have no stated aims, others have many.

Cada cliente possui idéias únicas sobre os objetivos da terapia, um cliente quer alívio da ansiedade ou depressão, outro quer chegar às raízes dos problemas pessoais desde a infância, ainda um outro está focado na busca de uma abordagem mais livre para viver. Alguns clientes não têm objetivos declarados, outros têm muitos.
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     Parents often seek help in regard to their children from very divergent perspectives. Some parents see themselves as part of the problem; they want guidance in resolving conflicts with their offspring. Other parents see the difficulty as residing in their children; they expect the children to be diagnosed and treated. Therapists also have specific ideas about the aims of therapy. They identify themselves by numerous different "schools" with descriptive phrases such as cognitive therapy, behavioral therapy, existential therapy, phenomenological therapy, insight therapy, relationship therapy, supportive therapy, rational-emotive therapy, psychoanalytic therapy, psychodynamic therapy, experiential therapy, biofeedback, noetic therapy, psychospiritual therapy, psychoeducational therapy, client-centered counseling, neurolinguistic programming, and more. When children are involved, the number of approaches expands to include play therapy and a variety of parent training approaches.

Os pais muitas vezes procuram ajuda, em relação a suas crianças, a partir de muitas perspectivas divergentes. Alguns pais vêem a si mesmos como parte do problema, eles querem orientação na resolução de conflitos com sua descendência. Outros pais vêem a dificuldade como residindo em suas crianças; pois eles esperam que as crianças sejam diagnosticadas e tratadas. Terapeutas também têm idéias específicas sobre os objetivos da terapia. Eles se identificam por numerosas "escolas" diferentes com frases descritivas tais como: terapia cognitiva-comportamental, terapia existencial, terapia fenomenológica, terapia de insight (visão interior), terapia de relacionamento, terapia apoiadora, terapia racional-emotiva, terapia psicanalítica, terapia psicodinâmica, terapia experiencial, biofeedback (realimentação biológica), terapia noética, terapia psicoespiritual, terapia psicoeducacional, aconselhamento centrado no cliente, programação neurolinguística, e muito mais. Quando há crianças envolvidas, o número de abordagens se expande para incluir ludoterapia e uma variedade de abordagens de treinamento dos pais.
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     Some therapists are eclectic, tailoring several different techniques to their clients; others have one particular approach that they use for everyone. Many therapists work with anyone who comes to their office; others specialize. Some therapists work one-to-one, others work with families or groups. Similarly therapists can vary in their goals for therapy. One therapist, for example, may recommend relief from anxiety or depression through drugs along with psychotherapy, another may offer a behavioral or cognitive program for learning new ways of acting and thinking, still another may try to liberate the individual from early trauma or misguided lessons learned in childhood. Some therapists have very clear-cut aims for their patients even before they enter the office; others try to tailor the therapy to the unique goals of the client as they unfold.

Alguns terapeutas são ecléticos, adaptando várias técnicas diferentes para seus clientes, enquanto outros têm uma abordagem particular que eles usam para todos. Muitos terapeutas trabalhar com qualquer um que venha ao seu consultório, outros se especializam. Alguns terapeutas trabalham com uma pessoa de cada vez, outros trabalham com famílias ou grupos. Similarmente os terapeutas podem variar em seus objetivos na terapia. Um terapeuta, por exemplo, pode recomendar o alívio da ansiedade ou depressão através de drogas psiquiátricas, juntamente com a psicoterapia, outro pode oferecer um programa comportamental ou cognitivo para a aprendizagem de novas formas de agir e pensar, ainda um outro pode tentar libertar o indivíduo de traumas precoces ou lições erradas aprendidas na infância. Alguns terapeutas têm objetivos muito claros para os seus pacientes, antes mesmo de entrarem no consultório, outros tentam adequar a terapia com os objetivos originais do cliente na medida que eles se desenrolam.
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     Some therapists take a warm and caring approach, and share some of their own feelings and experiences; other therapists are more distant and reserved, sharing almost nothing of themselves. Some try to build a relationship of equality and mutual respect, whereas others are authoritarian and controlling.

Alguns terapeutas tem uma abordagem acolhedora e cuidadosa, e partilham alguns dos seus próprios sentimentos e experiências; outros terapeutas são mais distantes e reservados, não partilhando quase nada sobre si mesmos. Alguns tentam construir uma relação de igualdade e respeito mútuo, enquanto outros são autoritários e controladores.
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     Some address their patients by their first name but expect to be called "doctor". Some rarely call their clients by any name. The method of addressing clients, and of being addressed by them, often reflects basic attitudes regarding authority and control.

Alguns se dirigem aos seus pacientes pelo seu primeiro nome, mas esperam ser chamados de "doutor". Alguns raramente chamam seus clientes por qualquer nome. O método de abordar os clientes, e de se dirigir a eles, muitas vezes reflete atitudes básicas em relação a autoridade e controle.
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     Many therapists explore client's problems without any formal approach at all; others have definite routines and programs. Some set no time limit at all on therapy; others offer a specific number of sessions. Some therapists work in medical surroundings similar to a surgeons consulting room; others work in home offices that express their unique personalities and family life.

Muitos terapeutas exploram os problemas dos clientes sem qualquer abordagem formal no geral, outros têm rotinas e programas definidos. Alguns não estabelecem um limite de tempo para terapia; outros oferecem um determinado número de sessões. Alguns terapeutas trabalham em ambientes médicos semelhantes à um consultório de cirurgiões, outros trabalham em consultórios domésticos que expressam suas personalidades únicas e vida familiar.
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     A therapy that meets one person's needs may seem futile, frightening, or even ludicrous to another person. For that matter, even a single individuals response to one or another kind of therapy may vary over time. Some people take to therapy with ease and gusto; others find it painful and even alien.

Uma terapia que atenda as necessidades de uma pessoa pode parecer fútil, assustadora, ou mesmo ridícula para outra pessoa. Nesta matéria, até mesmo uma resposta singular individual, a um ou outro tipo de terapia, pode variar ao longo do tempo. Algumas pessoas recebem a terapia com facilidade e gosto, outros acham-a dolorosa e até mesmo alienada.
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     Given the broad spectrum of attitudes and approaches among clients and therapists, as well as the infinite differences in personality; it is absurd to think that anyone should be put on drugs because one or another therapy "didn't work".

Dado o amplo espectro de atitudes e abordagens entre os clientes e terapeutas, bem como as diferenças infinitas na personalidade, é absurdo pensar que qualquer indivíduo deva consumir drogas psiquiátricas porque uma ou outra terapia "não funcionou".
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11.4  O que fazer quando a terapia está falhando

What to Do When the Therapy Is Failing
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     If you aren't doing well in therapy it's not because there is something wrong with you. Rather, it's because the relationship isn't achieving the desired aims of one or both of the participants. And when desired aims aren't being achieved, it certainly isn't going to help if one of the participants starts drugging the other.

Se você não está indo bem na terapia não é porque haja algo errado contigo. Pelo contrário, é porque a relação não está atingindo os objetivos desejados de um ou de ambos os participantes. E quando os objetivos desejados não estão sendo alcançados, certamente não vai ajudar, se um dos participantes começa a drogar o outro.
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     Given the infinite number of therapeutic relationships that might potentially be formed, searching for the right therapy makes a lot more sense than turning to drugs after the failure of one, two, or even three of these relationships. Consider experiencing a number of different therapies and therapists if you don't find a perfect match on the first try.

Dado o número infinito de relações terapêuticas que podem potencialmente ser formadas, buscar pela terapia correta faz muito mais sentido, do que voltar-se para drogas psiquiátricas, depois do fracasso de uma, duas ou até três dessas relações. Considere a possibilidade de experimentar uma série de diferentes terapias e terapeutas, se você não encontrar uma correspondência perfeita na primeira tentativa.
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     On the other hand, you might feel too insecure or shaky to stop therapy before finding an alternative. Remember, it's your right to keep working with one therapist while you check out another. Optimally, you should be able to tell your therapist that you're seeking additional or alternative help; but if you feel uncomfortable doing so, you don't have to inform your therapist that you are considering a change.

Por outro lado, você pode se sentir muito inseguro ou instável para parar a terapia antes de encontrar uma alternativa. Lembre-se, é seu direito de continuar trabalhando com um terapeuta enquanto você avalia outro. Idealmente, você deve ser capaz de dizer ao seu terapeuta que você está procurando ajuda adicional ou alternativa, mas se você se sentir desconfortável ao fazer isso, você não tem que informar o seu terapeuta que você está considerando uma mudança.
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11.5  Em que temos fé?

What Do We Have Faith In?
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     Choosing between drug therapy and psychotherapy or deciding on a combination of the two, often has more to do with faith than with science or reason. In modern times, many sophisticated people feel uncomfortable with their need for faith. They deny it and end up having distorted, unspoken, or covert faith in material things. People used to have faith in their employers, but that is rarely the case today. They may instead try to have faith in their own intelligence and, especially in their training, education, and experience in the workplace. They may also turn to money earning lots of it as a form of security. They have faith in money.

Escolher, entre terapia de droga psiquiátrica e psicoterapia, ou decidir sobre uma combinação das duas, muitas vezes tem mais a ver com fé do que com ciência ou razão. Nos tempos modernos, muitas pessoas sofisticadas se sentem desconfortáveis com a sua necessidade de fé. Elas negam isso e acabam por ter uma fé distorcida, silenciosa, ou dissimulada em coisas materiais. As pessoas costumavam ter fé em seus empregadores, mas isso raramente é o caso hoje em dia. Elas podem tentar, em vez disso, ter fé na sua própria inteligência e, especialmente na sua formação, educação e experiência no local de trabalho. Elas também podem voltar-se para o dinheiro, cobiçando muito do mesmo, como uma forma de segurança. Elas têm fé no dinheiro.
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     When we grow up, we do not stop being children - we simply disguise that fact. We continue to have all the same basic needs for security, love, and faith.

Quando nós crescemos, não deixamos de ser crianças - nós simplesmente disfarçamos esse fato. Nós continuamos a ter todos as mesmas necessidades básicas de segurança, amor, e fé.
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     Children begin by having faith in their parents. Later they may develop faith in other people around them, as well as in people they have never met, from movie stars to sports heroes. As they mature, adults tend to evolve and find new kinds of faith, including their own particular ethics, values, and religion. In order to develop healthy adult relationships, they must learn to have faith in individual people. In short, they must learn to trust.

As crianças começam tendo fé em seus pais. Mais tarde, elas podem desenvolver a fé em outras pessoas ao seu redor, bem como em pessoas que nunca encontraram, desde estrelas de cinema aos heróis esportivos. À medida que amadurecem, os adultos tendem a evoluir e encontrar novos tipos de fé, incluindo a sua própria ética particular, valores e religião. A fim de desenvolver relacionamentos adultos saudáveis, eles precisam aprender a ter fé nas pessoas individuais. Em suma, eles devem aprender a confiar.
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     A person's ultimate faith can be defined in terms of where he or she turns when feeling frightened, self-doubting, desperately depressed or anxious, hopeless, or shaken to the core. Nowadays many people turn to mental health professionals as their ultimate source of security and hope. They have faith that these professionals can make them psychologically or spiritually well. Without realizing it, they are placing themselves in the hands of healthcare specialists who may have little psychological or spiritual awareness - people who have put their faith in medical diagnoses, biological explanations, and drugs.

A fé última de uma pessoa pode ser definida em termos de para onde ele ou ela se volta quando sente-se amedrontada, duvidando de si mesma, desesperadamente deprimida ou ansiosa, desesperada, ou agitada até o núcleo. Hoje em dia muitas pessoas recorrem a profissionais de saúde mental como sua última fonte de segurança e esperança. Elas têm fé de que esses profissionais podem fazê-las se sentir bem psicologicamente ou espiritualmente. Sem perceber, elas estão colocando a si mesmas nas mãos de especialistas de saúde que podem ter pouca consciência psicológica ou espiritual - são pessoas que colocaram a sua fé em diagnósticos médicos, explicações biológicas, e drogas psiquiátricas.
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     But isn't psychiatry science? Isn't faith in psychiatry based on facts? On research? Can't we "trust in research"?

Mas será que a psiquiatria é ciência? Será que a fé na psiquiatria está baseada em fatos? Em pesquisa? Será que podemos "confiar nas pesquisas"?
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     The sad truth is that, in the field of psychiatry it is impossible to "trust in research"300. Nearly all of the research in this field is paid for by drug companies and conducted by people who will "deliver" in the best way possible for those companies. Even if the particular research project isn't drug company-sponsored, the researcher is bound to have strong ties with drug companies that control the research field, finance most of the conferences and meetings involved, and provide other perks such as consulting jobs. In addition, the drug companies and the drug researchers share a common belief in drugs. They also share a set of values about the kinds of statistical manipulations that can be tolerated, about the kinds of data that can be accepted or rejected, and about the standards for success. Almost always, if any kind of statistically significant numbers can be wrung out of the data - regardless of their real meaning - the clinical trial will be touted as "proof" of the safety and efficacy of the drug in question. Indeed, it is almost impossible to collect data in such experiments without coming up with "significant" correlations and "positive" results.

A verdade triste é que, no campo da psiquiatria, é impossível "confiar na pesquisa"301. Quase todas as pesquisas nesse campo são pagas por empresas de drogas farmacêuticas e conduzidas por pessoas que vão "trabalhar" da melhor maneira possível para estas empresas. Mesmo que um projeto de pesquisa não seja patrocinado por uma empresa fabricante de drogas, o pesquisador é obrigado a ter fortes laços com estas empresas farmacêuticas que controlam o campo de pesquisa, financiam a maior parte das conferências e reuniões envolvidas, e oferecem outras regalias, tais como trabalhos de consultoria. Em adição a isso, as empresas e os pesquisadores destas drogas comerciais compartilham uma crença comum nestas drogas de drogaria. Eles também compartilham um conjunto de valores sobre os tipos de manipulações estatísticas que podem ser tolerados, sobre os tipos de dados que podem ser aceitos ou rejeitados, e sobre os padrões para o sucesso. Quase sempre, se qualquer tipo de números estatisticamente significativos puderem ser expurgados dos dados - independentemente de seu significado real - o teste clínico será apresentado como "prova" da segurança e eficácia da droga psico-comercial em questão. De fato, é quase impossível coletar dados em tais experimentos sem chegar a "significativas" correlações e resultados "positivos".
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     Sadly even well-informed people too often put their faith in psychiatry and psychiatric research. It is the same as putting their faith in a drug company.

Infelizmente, mesmo pessoas bem informadas muitas vezes também colocam sua fé na psiquiatria e na pesquisa psiquiátrica. É o mesmo que colocar sua fé em uma empresa de drogas farmacêuticas.
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11.6  Terapeutas estão perdendo a fé em si mesmos

Therapists Are Losing Faith in Themselves
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     Many psychiatrists nowadays have no faith in psychotherapy; others simply don't know how to do it. They are medically trained and rely on medical methods, and they believe that aberrant genes and biochemicals are the most significant causes of psychological suffering. Still other psychiatrists may continue to believe in talking therapy but feel pressured to give medication by colleagues as well as by patients and their families.

Muitos psiquiatras hoje em dia não têm fé na psicoterapia, outros simplesmente não sabem como fazê-la. Eles são medicamente treinados e contam com métodos médicos, e eles acreditam que as aberrações genéticas e bioquímicas são as causas mais significativas do sofrimento psicológico. Ainda outros psiquiatras podem continuar a acreditar na terapia do diálogo, mas se sentem pressionados, por colegas, bem como pelos pacientes e suas famílias, a dar medicação.
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     Even many nonmedical psychotherapists - mental health professionals who specialize in talking therapies - feel coerced into going along with the latest fads in psychiatric diagnoses and medication. HMOs, PPOs, and other insurers often pressure therapists and clients alike to seek treatment with drugs. And psychotherapists, including clinical psychologists, counselors, and social workers, are being trained to believe that medication must be used in any situation that seems difficult. The end result: Therapists have begun to lose confidence in themselves.

Mesmo muitos psicoterapeutas que não são médicos - profissionais de saúde mental que se especializam em terapias de diálogo - se sentem coagidos a ir junto com as últimas modas em diagnósticos psiquiátricos e medicamentos. HMOs, PPOs, e outras seguradoras, muitas vezes pressionam os terapeutas e clientes a procurar tratamento com drogas psiquiátricas. E psicoterapeutas, incluindo psicólogos clínicos, conselheiros e assistentes sociais, estão sendo treinados para acreditar que a medicação deve ser usada em qualquer situação que pareça difícil. O resultado final: terapeutas começaram a perder a confiança em si mesmos.
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     If your therapy isn't progressing well or if you appear to be in a crisis, your therapist may feel "out on limb" and insist on your taking a drug. Therapists have emotional vulnerabilities exactly like anyone else. Your emotional crisis can turn into an emotional crisis for your therapist.

Se o seu tratamento não está progredindo bem ou se você parece estar em crise, o terapeuta pode se sentir "fora do galho" e insistir que você consuma uma droga psiquiátrica. Terapeutas têm vulnerabilidades emocionais exatamente como qualquer outra pessoa. Sua crise emocional pode se transformar em uma crise emocional para o seu terapeuta.
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     Even caring, experienced, ethical therapists may find that their personal concerns get in the way of encouraging you to work with them without drugs. They may worry about how you will do without the drugs, but they may also fear what will happen to them if you "get worse" without drugs. Instead of being focused on what you want and need, your therapist may become more worried about his or her professional image, about criticism from colleagues for not giving drugs, even about a lawsuit from your family if you do poorly without drugs.

Mesmo terapeutas cuidadosos, experientes, e éticos podem descobrir que suas próprias preocupações pessoais atrapalham o caminho de te encorajar a trabalhar com eles sem drogas psiquiátricas. Eles podem se preocupar em como você vai ficar sem estas drogas, mas também podem temer o que vai acontecer com eles se tu ficares "pior" sem estas substâncias. Ao invés de estarem focados no que você quer e necessita, o terapeuta pode tornar-se mais preocupado com a sua própria imagem profissional, com as críticas de colegas por não dar drogas farmacêuticas, e até mesmo com um processo legal de sua família se você ficar mal sem estas drogas.
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11.7  O medo exagerado de processos legais

The Exaggerated Fear of Lawsuits
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     Organized psychiatry has fueled the fears of therapists by making threats and, in one well-publicized instance, by asserting that a private psychiatric hospital "lost a malpractice suit" because it didn't prescribe drugs for a patient. In fact, the hospital settled the lawsuit out of court in a rather cowardly manner. Furthermore, this particular suit was a rarity.

A psiquiatria organizada alimentou os temores dos terapeutas, fazendo ameaças e, em um caso bem divulgado, afirmando que um hospital psiquiátrico privado "perdeu um processo por imperícia" porque não prescreveu drogas psiquiátricas para um paciente. De fato, o hospital resolveu a ação fora do tribunal de uma forma bastante covarde. Além disso, este processo particular foi uma raridade.
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     Psychiatrists who prescribe drugs and electroshock are the ones who are most regularly sued in the mental health field. And innumerable malpractice suits are threatened or brought each year against medical doctors, including psychiatrists, as a result of damage done by their prescription of psychiatric drugs and electroshock. Meanwhile, very few psychotherapists are sued by patients or their families for any reason. Many psychiatrists have multiple lawsuits brought against them; few psychotherapists have any. As proof of this point, the malpractice insurance premiums paid by psychiatrists are much higher than those paid by psychotherapists.

Psiquiatras que prescrevem drogas farmacêuticas e eletrochoques são aqueles que regularmente são mais processados no campo da saúde mental. E inúmeros processos por ano, por erro médico, ameaçam ou são iniciados contra médicos, incluindo psiquiatras, como resultado de danos causados por suas prescrições de drogas psiquiátricas e eletrochoques. Enquanto isso, muito poucos psicoterapeutas são processados pelos pacientes ou seus familiares, por qualquer razão. Muitos psiquiatras têm vários processos contra eles; poucos psicoterapeutas têm qualquer um. Como prova deste ponto, os prêmios de seguro por imperícia, pagos por psiquiatras, são muito mais elevados do que aqueles pagos por psicoterapeutas.
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     More specifically there have been very few malpractice suits brought against therapists for failing to recommend medication. But therapists fear of being sued is exaggerated by biological psychiatry as yet one more method of intimidation. Although such lawsuits are possible, they are not likely especially among therapists who take the time to explain their views and to contrast them with the prevailing opinions expressed by psychiatrists.

Mais especificamente, houve muito poucos processos por imperícia movidos contra os terapeutas por não recomendar medicação. Mas o medo dos terapeutas, de serem processados, é exagerado pela psiquiatria materialista como mais um método de intimidação. Embora tais ações legais sejam possíveis, elas não são prováveis especialmente entre os terapeutas que dispendem um tempo para explicar seus pontos de vista e para contrastá-los com as opiniões predominantes expressas por psiquiatras.
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11.8  Fé em nós mesmos versus fé na medicação

Faith in Ourselves Versus Faith in Medication
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     If we do not hold drugs in reserve as a last resort, then we are faced with relying on ourselves - our own personal resources - including our capacity to be empathic, to understand, to help in the creation of new and better solutions. This is true whether we are trying to help ourselves, friends, family members, or patients without encouraging the use of drugs.

Se nós não consideramos as drogas psiquiátricas como um último recurso, então estaremos diante da confiança em nós mesmos - nos nossos próprios recursos pessoais - incluindo a nossa capacidade de ser empático, compreender, ajudar na criação de novas e melhores soluções. Isto é verdade se nós estamos tentando ajudar a nós mesmos, amigos, membros familiares ou pacientes, sem incentivar o uso destas drogas.
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     When you and your therapist reject medication as an alternative, you in effect declare, "Working together, we have the personal resources to lick this problem". Many professionals are afraid to take such a stand. They lack confidence. They hope for a greater power to rely on beyond themselves, their clients, and other mere mortals. Nowadays the ultimate Higher Power is medication. It is especially frightening to reject this "power" because drug companies and biological psychiatry have convinced a large segment of the population that drugs are the answer, perhaps even the only answer.

Quando você e seu terapeuta rejeitam a medicação como uma alternativa, vocês na verdade declaram: "Trabalhando juntos, nós temos os recursos pessoais para vencer esse problema". Muitos profissionais têm medo de assumir tal posição. Falta-lhes confiança. Eles esperam contar com um poder maior além de si mesmos, dos seus clientes, e de outros meros mortais. Hoje em dia o Poder Superior supremo é a medicação. É especialmente assustador rejeitar este "poder", porque as empresas de drogas farmacêuticas e a psiquiatria materialista tem convencido um grande segmento da população que estas drogas psiquiátricas são a resposta, talvez mesmo a única resposta.
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     When we decide not to turn to medical interventions to ease our distress or to solve our crises or suffering, we define ourselves, and other human beings, as the ultimate resource. We communicate to ourselves or to a client or friend, "You and I together, and with the help of other people, possess the necessary resources to solve or transform your suffering and this crisis for the better".

Quando nós decidimos não recorrer a intervenções médicas para aliviar nossa aflição ou resolver nossas crises ou sofrimentos, nós nos definimos, e a outros seres humanos, como sendo o recurso supremo. Nós nos comunicamos com nós mesmos ou com um cliente ou amigo: "Você e eu juntos, e com a ajuda de outras pessoas, possuímos os recursos necessários para resolver ou transformar para melhor o seu sofrimento e esta crise".
(*)

11.9  Compreendendo os medos do seu terapeuta

Understanding Your Therapists Fears
(*)

     Consistent with the principle that therapists are people, too, they may respond with many fears if you reject the suggestion of drugs or show an interest in discontinuing them. Therapists, like the general public, have been bombarded with prodrug propaganda. During their training as psychologists, counselors, or social workers, they may have been required to attend prodrug lectures by biological psychiatrists. Many mental health professionals feel dependent on psychiatrists for referrals or for jobs, and tend to accept what they advocate. They may fear criticism from their colleagues or from psychiatrists if they don't "go along with the program" - and nowadays drugs are the program.

Consistentemente com o princípio de que os terapeutas são pessoas, também, eles podem responder com muitos medos se você rejeitar a sugestão de drogas psiquiátricas ou mostrar um interesse em interromper o consumo delas. Terapeutas, como o público em geral, têm sido bombardeados com propaganda pró-droga farmacêutica. Durante a sua formação como psicólogos, conselheiros, ou assistentes sociais, eles podem ter sido obrigados a assistir palestras pró-drogas de farmácia por psiquiatras biológicos. Muitos profissionais de saúde mental se sentem dependentes de psiquiatras para referências ou para postos de trabalho, e tendem a aceitar o que eles defendem. Eles podem ter medo das críticas dos seus colegas ou de psiquiatras se eles não "aderirem ao programa" - e hoje em dia as drogas de drogaria são o programa.
(*)

     If you are depressed, your therapist may become concerned about your potential to hurt yourself or to commit suicide. Therapists have been led to believe that antidepressant drugs can help to prevent suicide. Few of them realize that there is no convincing evidence that any psychiatric drug can reduce the suicide rate, but that there is evidence that many drugs, including antidepressants, increase the suicide rate302. As reviewed in Peter Breggin's introduction, the FDA now warns doctors and users of the capacity of antidepressants to increase suicidal thinking and behavior.

Se tu estais deprimido, o terapeuta pode ficar preocupado com a possibilidade de que você vá se machucar ou cometer suicídio. Terapeutas têm sido levados a acreditar que os antidepressivos podem ajudar a prevenir o suicídio. Poucos deles percebem que não há evidências convincentes de que qualquer droga psiquiátrica possa reduzir a taxa de suicídio, mas há evidências de que muitas destas drogas, incluindo antidepressivos, podem aumentar a taxa de suicídio303. Como revisado na introdução de Peter Breggin, a FDA agora adverte aos médicos e aos usuários da capacidade dos antidepressivos de aumentar pensamentos e comportamentos suicidas.
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     If you can honestly do so, you should allay your therapist's fears by making an agreement that you won't harm yourself and that you will instead talk about any self-destructive tendencies you might have. Also consider making contingency plans in advance-agreeing, for example, to always phone or wait until the next session rather than doing anything drastic. Your therapist will feel much more comfortable about supporting your nonuse of drugs if you make clear your willingness to work together and to take responsibility for not harming yourself or anyone else.

Se tu podes fazê-lo honestamente, você deve acalmar os temores do seu terapeuta, fazendo um acordo de que tu não vais prejudicar a si mesmo, e que ao invés disso você vai falar sobre as tendências autodestrutivas que possa ter. Considere também fazer planos de contingência concordando adiantadamente, por exemplo, em sempre telefonar ou aguardar até a próxima sessão, em vez de fazer qualquer coisa drástica. Seu terapeuta vai se sentir muito mais confortável em apoiar o seu não uso de drogas psiquiátricas se você deixar claro sua vontade de trabalhar em conjunto e assumir a responsabilidade de não machucar a si mesmo ou qualquer outra pessoa.
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     Some individuals take the position that "it's my own business if I hurt myself". But when a person attempts or commits suicide, a tidal wave of suffering results. Therapists are not immune to this. Faced with a client's suicide, they feel not only guilt and remorse, as well as loss; they feel that they have failed. They may also fear for their reputations or worry about their legal vulnerability to a lawsuit brought by the family or by you, if you survive.

Alguns indivíduos tomam a posição de que "é problema meu, se eu me machucar". Mas quando uma pessoa tenta ou comete suicídio, uma onda de sofrimentos resulta. Terapeutas não são imunes a isso. Diante do suicídio de um cliente, eles sentem-se não só culpados e com remorso, assim como perdidos, e sentem que falharam. Eles também podem temer pela sua reputação ou se preocupar com a sua vulnerabilidade legal a uma ação movida pela família ou por ti, se você sobreviver.
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     Nowadays, therapists often fear being sued. They do not know that mental health professionals are rarely sued for not giving drugs. By contrast, it is common for psychiatrists and other physicians to be sued by their patients because of adverse drug reactions.

Hoje em dia, os terapeutas frequentemente tem medo de ser processados. Eles não sabem que os profissionais de saúde mental raramente são processados por não dar drogas psiquiátricas. Pelo contrário, é comum que os psiquiatras e outros médicos sejam processados por seus pacientes devido a reações adversas à estas drogas comerciais.
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     Above all, therapists need to understand that the best guarantee against getting sued is to have good relationships with their clients. It is very rare for patients to sue doctors or therapists when they feel that they have been treated in a thoughtful, considerate, informed, and caring manner. Patients and clients, as well as their families, can almost always accept honest mistakes. What they resent is indifference, manipulation, and callous disregard for their well-being.

Acima de tudo, os terapeutas necessitam entender que a melhor garantia, contra processos legais, é ter um bom relacionamento com seus clientes. É muito raro que pacientes venham a processar, médicos ou terapeutas, quando eles sentem que foram tratados de maneira ponderada, com consideração, bem informados e com cuidado. Pacientes e clientes, bem como suas famílias, quase sempre podem aceitar erros honestos. O que se ressentem é a indiferença, manipulação e desprezo em respeito ao seu bem-estar.
(*)

     Let your therapist know that you appreciate his or her concerns about your desire not to take psychiatric medication, and promise not to hold your therapist responsible for any risks that you choose to take in regard to rejecting or withdrawing from medication. You might even suggest signing a form in which you acknowledge that nonuse of drugs is your decision and that you are following through on it after having been fully warned about the potentially negative consequences.

Que seu terapeuta saiba que você aprecia as preocupações dele sobre o seu desejo de não tomar medicação psiquiátrica, e prometa não responsabilizá-lo por qualquer risco que você escolha assumir ao rejeitar ou ao interromper a medicação. Você pode até mesmo sugerir a assinatura de um formulário de que tu reconheces que o não uso de drogas psiquiátricas é uma decisão sua e que você está seguindo ela depois de devidamente advertido sobre as consequências potencialmente negativas.
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     Your therapist has probably been taught that psychiatric medications have positive long-term effects and that many patients should stay on them for a lifetime. Thus, if you have been taking drugs for years, your therapist may feel that you are assuming too big a risk by trying to "do without them". He or she probably has no idea that few, if any psychiatric drugs have been proven to bring about long-term beneficial effects, even by the standards of researchers who favor drugs304.

Provavelmente foi ensinado ao seu terapeuta que medicamentos psiquiátricos têm efeitos positivos a longo prazo e que muitos pacientes devem permanecer consumindo eles por toda a vida. Assim, se você tem estado consumindo drogas psiquiátricas por anos, o seu terapeuta pode sentir que você está assumindo um risco grande demais, tentando "passar sem estas substâncias". Ele ou ela provavelmente não tem idéia de que poucas, e talvez nenhuma destas drogas, trazem comprovadamente efeitos benéficos a longo prazo, mesmo pelos padrões de pesquisadores que são a favor delas305.
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     There are no lifetime studies of drug efficacy as described in Capítulo 2, most studies of psychiatric drugs last four to six weeks and often have to be statistically juggled to make them look positive. Even when researched over the longer term, these drugs tend to be associated with increasingly adverse effects and no evidence of efficacy. It may be useful for your therapist to read this book and others306 in order to learn that there is little scientific basis to most claims for the efficacy of psychiatric drugs even over the short term, and almost no evidence for their value over the long term. There is simply no justification whatsoever for the commonly made claim that some people need to take psychiatric drugs for the rest of their lives.

Não existem estudos pelo tempo de uma vida, sobre a eficácia das drogas psiquiátricas conforme descrito no Capítulo 2, a maioria dos estudos destas drogas duram de quatro a seis semanas e muitas vezes têm de ser estatisticamente manipulados para torná-los aparentemente positivos. Mesmo quando pesquisadas por longo prazo, estas drogas tendem a estar associadas com efeitos adversos crescentes e não há evidência de sua eficácia. Pode ser útil para o seu terapeuta ler este livro e outros307, a fim de aprender que há pouca base científica para a maioria das reivindicações sobre a eficácia das drogas psiquiátricas, mesmo no curto prazo, e quase nenhuma evidência sobre o seu valor a longo prazo. Simplesmente não há justificativa alguma para a alegação comumente feita de que algumas pessoas precisam de consumir estas drogas de drogaria pelo resto de suas vidas.
(*)

     In fact, most of the difficulties involved in "doing without drugs" are the result of drug withdrawal. Patients most often have trouble stopping drugs not because they are useful but because they create dependency.

De fato, a maioria das dificuldades relacionadas em "passar sem drogas psiquiátricas" são o resultado da abstinência da droga. A maioria dos pacientes muitas vezes têm dificuldade de interromper o consumo destas drogas não porque elas sejam úteis, mas porque criaram dependência.
(*)

11.10  Personalidades e poder

Personalities and Power
(*)

11.10.1  Psiquiatras biológicos (materialistas)

Biological Psychiatrists
(*)

     Both of the authors of this book have been active in several professional arenas, giving us the opportunity to compare the characteristics and personal styles typical of the various professions. Psychiatrists as a group are much more controlling, authoritarian, and emotionally distant than other nonmedical mental health professionals. Now that the profession is dominated by it's biological wing, it attracts doctors who feel more comfortable writing prescriptions than relating to people. These tendencies, in turn, are reinforced by their training in clinics and mental hospitals, where they are taught to exert power and authority over patients and other professionals and where they learned to lock up people against their will, to administer electroshock, to write orders for solitary confinement and restraint, to control every aspect of the patients daily routine, to prescribe toxic drugs while denying their devastating adverse effects, and to generally maintain an authoritarian and distant relationship with their patients.

Ambos os autores deste livro tem sido ativos em vários arenas profissionais, o que tem nos dado a oportunidade de comparar as características e estilos pessoais típicos das diversas profissões. Psiquiatras como um grupo, são muito mais controladores, autoritários, e emocionalmente distantes do que os outros profissionais de saúde mental que não são médicos. Agora que a profissão está dominada pela sua ala biológica (materialista), ela atrai os médicos que se sentem mais confortáveis fazendo prescrições de drogas psiquiátricas do que se relacionando com as pessoas. Estas tendências, por sua vez, são reforçadas por seu treinamento em clínicas e hospitais psiquiátricos, onde eles são ensinados a exercer poder e autoridade sobre os pacientes e outros profissionais e onde eles aprenderam a trancar as pessoas contra a sua vontade, para administrar eletrochoque, para escrever ordens de confinamento solitário e contenção, para controlar todos os aspectos da rotina diária dos pacientes, prescrever drogas tóxicas e negar seus devastadores efeitos adversos, e para geralmente mantêr uma relação autoritária e distante com seus pacientes.
(*)

     As a result, psychiatrists tend to seek power not only on the hospital ward and in the office but in administration and politics as well. They frequently become powerful leaders in the health field. In politics, they are extraordinarily effective. The mental health lobby funded by drug companies and led by organized psychiatry is one of the most powerful in the nations history.

Como resultado, os psiquiatras tendem a buscar poder não só na enfermaria do hospital e no consultório, mas na administração e na política também. Eles frequentemente se tornam líderes poderosos no campo da saúde. Na política, eles são extraordinariamente eficazes. O lobby da saúde mental financiado por empresas de drogas farmacêuticas, e liderado pela psiquiatria organizada, é uma dos mais poderosas na história das nações.
(*)

     Biological psychiatrists - who comprise the majority of today's psychiatrists - tend to react in a very suppressive manner to those who oppose them, including dissidents in their field. They ostracize their critics and have been known to drive them from their positions in schools or other institutions. This behavior is consistent with the authoritarian and controlling approaches they are taught during their training.

Psiquiatras biológicos - que constituem a maioria dos psiquiatras de hoje - tendem a reagir de uma maneira muito supressiva aos que se opõem a eles, incluindo os dissidentes em seu campo. Eles ostracizam os seus críticos e tem sido conhecidos por expulsá-los de suas posições em escolas ou outras instituições. Este comportamento é consistente com as abordagens autoritárias e controladoras que são ensinadas durante a sua formação.
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11.10.2  Psicoterapeutas

Psychotherapists
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     In our experience, nonmedical psychotherapists tend to be less authoritarian, less controlling, and less remote than medical doctors and especially psychiatrists. Doing psychotherapy day-in and day-out tends to promote acceptance of the inevitable autonomy of clients or patients. Therapists tend to learn to respect their own limits and to focus on strengthening the people they are trying to help. When doing their jobs correctly they exert their influence through empathy, understanding, and wisdom - not manipulation and control.

Em nossa experiência, os psicoterapeutas que não são médicos tendem a ser menos autoritários, menos controladores, e menos distantes do que os doutores em medicina e especialmente os psiquiatras. Fazer psicoterapia no dia a dia tende a promover a aceitação da autonomia inevitável dos clientes ou pacientes. Terapeutas tendem a aprender a respeitar seus próprios limites e se concentrar em fortalecer as pessoas as quais eles estão tentando ajudar. Ao fazer o seu trabalho corretamente eles exercem sua influência através da empatia, compreensão e sabedoria - e não através da manipulação e controle.
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     Psychotherapists, by nature, are not very political or bureaucratic. They tend to be private souls, feeling most comfortable in the settings in which they have chosen to work - intimate, secluded, well-protected spaces. Focused on understanding and helping individuals, they often lack concern or insight into the economic and political forces that drive the mental health profession and society. Barely do they participate actively in the major controversies within the mental health field.

Psicoterapeutas, por natureza, não são muito políticos ou burocráticos. Eles tendem a ser almas privadas, sentindo-se mais confortáveis nas configurações em que eles escolheram para trabalhar - espaços íntimos, isolados, e bem protegidos. Focalizados em compreender e ajudar os indivíduos, muitas vezes falta, à estes terapeutas, preocupações ou insights (visão interior) sobre as forças econômicas e políticas que orientam a profissão de saúde mental e a sociedade. Eles mal participam ativamente nas controvérsias majoritárias dentro do campo da saúde mental.
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     Unlike biological psychiatrists, "talking doctors" have no source of funding or power in large industries, private foundations, or the government. They have no massive lobbying group in Washington. Even psychiatrists who practice psychotherapy have little or no influence at the National Institute of Mental Health (NIMH) or the American Psychiatric Association, both of which are dominated by their biologically oriented colleagues.

Ao contrário dos psiquiatras biológicos, "os médicos do diálogo" não têm nenhuma fonte de financiamento ou poder de grandes indústrias, das fundações privadas, ou do governo. Eles não têm nenhum grupo de lobby maciço em Washington. Mesmo os psiquiatras que praticam a psicoterapia têm pouca ou nenhuma influência no Instituto Nacional de Saúde Mental [National Institute of Mental Health (NIMH)] ou na Associação de Psiquiatria Americana [American Psychiatric Association], sendo que ambas são dominadas por seus colegas biologicamente (materialisticamente) orientados.
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     Not only do psychotherapists lack a broader economic power base, but their personal incomes tend to lag far behind those of psychiatrists who prescribe drugs, perform shock treatment, and confine people in hospitals. Organizations that represent psychotherapists, such as the American Academy of Psychotherapists, are also economically and politically weak. By contrast, organized psychiatry as exemplified by the American Psychiatric Association, has gained enormous wealth, and hence influence, through it's funding by the drug industry.

Não somente falta, aos psicoterapeutas, uma base mais ampla de poder econômico, mas suas rendas pessoais tendem a ficar muito atrás da dos psiquiatras, que prescrevem drogas comerciais, realizam tratamentos de choque, e confinam as pessoas nos hospitais. Organizações que representam os psicoterapeutas, como a Academia Americana de Psicoterapeutas, são também economicamente e politicamente fracas. Por outro lado, a psiquiatria organizada como exemplificada pela Associação Psiquiátrica Americana, ganhou muitos bens, e portanto influência, através do financiamento da indústria de drogas farmacêuticas.
(*)

     Organized psychiatry - with it's natural tendencies toward accumulation of power and it's funding from drug companies - now dominates the field of mental health, whereas psychotherapeutically oriented practitioners can rarely achieve positions of professional influence. Many hold precariously onto whatever positions they can get on journals and in clinics, professional schools, and national organizations. It is no exaggeration to say that they live in fear. To gain the enmity of a biological psychiatrist in a professional institution - such as an association, university hospital, clinic, professional journal, or government agency - is to risk ones job and career.

A psiquiatria organizada - com a sua tendência natural para a acumulação de poder e com seu financiamento das empresas de drogas comerciais - agora domina o campo de saúde mental, enquanto os praticantes, psicoterapeuticamente orientados, raramente podem alcançar posições de influência profissional. Muitos se mantêm precariamente em qualquer posição que possam conseguir em revistas e em clínicas, escolas profissionais, e organizações nacionais. Não é exagero dizer que eles vivem com medo. Ganhar a inimizade de um psiquiatra biológico em uma instituição profissional - como uma associação, hospital universitário, clínica, jornal profissional, ou órgão do governo - é arriscar seu próprio emprego e carreira.
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     You and your therapist may find it encouraging to learn that there is an organization of professionals that speaks truth to power in the field of psychiatry. The International Center for the Study of Psychiatry and Psychology (ICSPP), in Bethesda, Maryland, was founded in the early 1970s in part to resist the growing power of biological psychiatry (see Appendix C). It provides a network of mutual support and shared information for professionals and concerned laypersons. It also sponsors a peer-reviewed journal, Ethical Human Sciences and Services, that is devoted to scientific research and analysis unsullied by professional and economic interests. Each year the ICSPP holds an international conference devoted to the principle of helping people in psychological distress without resort to drugs.

Você e seu terapeuta podem achar que é encorajador saber que existe uma organização de profissionais que fala a verdade ao poder no campo da psiquiatria. O Centro Internacional para o Estudo da Psiquiatria e Psicologia (ICSPP), em Bethesda, Maryland, foi fundado em 1970, em parte, para resistir ao poder crescente da psiquiatria materialista (ver Anexo C). Ele fornece uma rede de apoio mútuo e partilha de informações para profissionais e leigos interessados. Também patrocina um jornal revisto por pares, Ethical Human Sciences and Services [Serviços e Ciências Humanas Éticas], que se dedica à pesquisa científica e análise imaculada pelos interesses profissionais e econômicos. A cada ano o ICSPP detém uma conferência internacional dedicada ao princípio de ajudar as pessoas em sofrimento psíquico, sem recorrer a drogas psiquiátricas.
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     If you are a client or patient who wishes to stop or to reject psychiatric medication, it is extremely important that you understand your therapist's or doctor's fears and concerns, and are able to offer rational reassurance that you will take responsibility for your decision and personal conduct.

Se você é um cliente ou paciente que deseja parar ou rejeitar a medicação psiquiátrica, é extremamente importante que você entenda os medos e preocupações do seu terapeuta ou médico, e seja capaz de oferecer garantias racionais de que você vai assumir a responsabilidade por sua decisão e conduta pessoal.
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     The next chapter offers suggestions for therapists who wish to favor psychotherapy over psychiatric medication as a treatment for their patients or clients. If you are in therapy you may find it useful to share these suggestions with your therapist.

O próximo capítulo oferece sugestões para os terapeutas que desejam favorecer a psicoterapia, mais do que a medicação psiquiátrica, como um tratamento para seus pacientes ou clientes. Se você está em terapia tu podes achar que é útil partilhar estas sugestões com seu terapeuta.
(*)

Referências Bibliográficas

[57]
  Breggin, P. R. (1998a). Talking Back to Ritalin: What Doctors Aren't Telling You About Stimulants for Children [Falando em Retrospectiva da Ritalina: O Que os Médicos não estão te Dizendo sobre Estimulantes para as Crianças]. Monroe, Maine: Common Courage Press.

     Breggin, P. R. (1998a) Falando em Retrospectiva da Ritalina: O Que os Médicos não estão te Dizendo sobre Estimulantes para as Crianças. Monroe, Maine: Imprensa Coragem comum.

(*)
[49]
  Breggin, P.R. (1991). Toxic Psychiatry: Why Therapy, Empathy and Love Must Replace the Drugs, Electroshock and Biochemical Theories of the `New Psychiatry' [Psiquiatria Tóxica: Por Que a Terapia, Empatia e Amor Devem Substituir as Drogas, Eletrochoque e as Teorias Bioquímicas da `Nova Psiquiatria']. New York: St. Martins Press.

     Breggin, P.R. (1991) psiquiatria Tóxico: Por empatia e amor a terapia deve substituir o arrasta, eletrochoque e as teorias bioquímicas do New York "psiquiatria novo".: St. Martins Press.

(*)
[53]
  Breggin, P.R. (1994, 17-19 de outubro). Testimony in Joyce Fentress et al. v. Shea Communications et al. ("The Wesbecker Case") [Testemunho em Joyce Fentress et al. v. Shea Communications et al. ("O Caso Wesbecker")]. Jefferson Circuit Court, Division One, Louisville, Kentucky No 90-CI-06033, Vol. 16.

     Breggin, P.R. (1994, 17-19 outubro). Testemunho em Joyce Fentress et al. v. Shea Communications et al. ("The Case Wesbecker"). Jefferson Circuit Court, Division One, Louisville, Kentucky no 90-CI-06033, vol. 16.

(*)
[55]
  Breggin, P.R. (1997a). Brain-Disabling Treatments in Psychiatry: Drugs, Electroshock, and the Role of the FDA [Tratamentos em Psiquiatria Desabilitadores do Cérebro: Drogas, Eletrochoque, e o Papel da FDA]. New York: Springer.

     Breggin, P.R. (1997a) Tratamentos em Psiquiatria Desabilitadores do Cérebro: Drogas, Eletrochoque, e o Papel da FDA. New York: Springer.

(*)
[92]
  Cohen, D. (1997a). A Critique of The Use of Neuroleptic Drugs in Psychiatry in S. Fisher & R.P. Greenberg (Eds.), From Placebo To Panacea: Putting Psychotropic Drugs To The Test [Uma Crítica do Uso de Drogas Neurolépticas na Psiquiatria em S. Fisher & R.P. Greenberg (Eds.), Do Placebo à Panacéia: Colocando em Teste as Drogas Psicotrópicas] (pp. 173-228). New York: John Wiley & Sons.

     Cohen, D. (1997a). A crítica do uso de neurolépticos em psiquiatria em S. Fisher & Greenberg R.P. (Eds.), de placebo à panacéia: Colocando drogas psicotrópicas para o teste (pp. 173-228). New York: John Wiley & Sons.

(*)
[154]
  Fisher, R., & Fisher, S. (1996). Antidepressants For Children: Is Scientific Support Necessary? [Antidepressivos Para Crianças: É Necessário Suporte Científico?] Journal of Nervous and Mental Disease [Jornal de Doença Mental e Nervosa], 184, 99-102.

     Fisher, R., & Fisher, S. (1996). Antidepressivos para crianças: É o apoio científico necessário? Jornal de doença nervosa e mental, 184, 99-102.

(*)
[153]
  Fisher, S., & Greenberg, R. (Eds.). (1989). The Limits of Biological Treatments for Psychological Distress: Comparisons With Psychotherapy and Placebo [Os Limites dos Tratamentos Biológicos para a Aflição Psicológica: Comparações Com a Psicoterapia e Placebo]. Hillsdale, N.J.: Lawrence Erlbaum.

     Fisher, S., & Greenberg, R. (Eds.). (1989). The limits of biological treatments for psychological distress: Comparisons with psychotherapy and placebo. Hillsdale, N.J.: Lawrence Erlbaum.

(*)
[211]
  Jacobs, D. (1995). Psychiatric drugging: Forty years of pseudo-science, self-interest, and indifference to harm [Drogas psiquiátricas: Quarenta anos de pseudo-ciência, interesse egoísta, e indiferença aos danos na saúde]. Journal of Mind and Behavior [Jornal da Mente e do Comportamento], 16, 421-470.

     Jacobs, D. (1995). Psiquiátrica drogar: Quarenta anos de pseudo-ciência, auto-interesse, e indiferença para prejudicar. Journal of Mind and Behavior [Jornal da Mente e do Comportamento], 16, 421-470.

(*)
[286]
  Moore, T.J. (1997, dezembro). Hard to Swallow: Hidden Dangers of Antidepressants [Difícil de Engolir: Perigos Ocultos dos Antidepressivos]. The Washingtonian, pp. 68-71, 140-145.

     Moore, T.J. (1997, dezembro). Difícil de engolir: Riscos ocultos de antidepressivos. O pp, Washingtonian 68-71, 140-145.

(*)
[287]
  Moore, T.J. (1998). Prescription for Disaster: The Hidden Dangers in Your Medicine Cabinet [Prescrição para o Desastre: Os Perigos Escondidos em Seu Armário de Remédios]. New York: Simon & Schuster.

     Moore, T.J. (1998) Prescrição para o desastre: Os perigos escondidos em seu armário de remédios. New York: Simon & Schuster.

(*)
[290]
  Mosher, L.R., & Burti, L. (1994). Community Mental Health: Principles and Practice [Saúde Mental Comunitária: Princípios e Prática]. New York: Norton.

     Mosher, L.R., e Burti, L. (1994). Comunidade de saúde mental: Princípios e prática. New York: Norton.

(*)
[325]
  Ross, C.A., & Pam, A. (1994). Pseudoscience in Biological Psychiatry: Blaming the Body [Pseudociência em Psiquiatria Materialista: Culpando o Corpo]. New York: John Wiley & Sons.

     Ross, C.A., e Pam, A. (1994). Pseudociência em psiquiatria materialista: Culpar o corpo. New York: John Wiley & Sons.

(*)

Notas de Rodapé:

300 Some of the many reasons not to trust psychiatric research, drug companies, and biological psychiatry are discussed in earlier chapters of the present book and documented in detail in Breggin (1991 [49], 1997a [55], 1998a [57]), Breggin and Breggin (1994 [53], 1998 [57]), Moore (1997 [286], 1998 [287]), and Ross and Pam (1995) [325].
301 Algumas das muitas razões, para não confiar nas pesquisas psiquiátricas, nas empresas de drogas farmacêuticas, e na psiquiatria materialista, foram discutidas em capítulos anteriores do presente livro e documentadas detalhadamente em Breggin (1991 [49], 1997a [55], 1998a [57]), Breggin e Breggin (1994 [53], 1998 [57]), Moore (1997 [286], 1998 [287]), e Ross e Pam (1995) [325].
302 See Breggin (1997a [55]), Breggin and Breggin (1994 [53]), and Moore (1997) [286].
303 Ver Breggin (1997a [55]), Breggin e Breggin (1994 [53]), e Moore (1997) [286].
304 The failure to prove long-term positive effects and the overall flimsiness of any claims for the efficacy of psychiatric drugs have been extensively reviewed by Breggin (1991 [49], 1997a [55], 1998a [57]) and Breggin and Breggin (1994 [53]). See also Cohen (1997a) [92], Fisher and Fisher (1996) [154], Fisher and Greenberg (1989) [153], Jacobs (1995) [211], and Mosher and Burti (1994) [290], as well as Capítulo 2 of the present book.
305 A falha em provar os efeitos positivos a longo prazo, e sobre tudo a fragilidade de quaisquer reivindicações sobre a eficácia das drogas psiquiátricos, têm sido extensivamente revisadas por Breggin (1991 [49], 1997a [55], 1998a [57]) e Breggin e Breggin (1994 [53]). Veja também Cohen (1997a) [92], Fisher e Fisher (1996) [154], Fisher e Greenberg (1989) [153], Jacobs (1995) [211], e Mosher e Burti (1994) [290], bem como o Capítulo 2 do presente livro.
306 See Breggin (1991 [49], 1997a [55], 1998a [57]) and Breggin and Breggin (1994 [53]). See also Cohen (1997a) [92], Fisher and Fisher (1996) [154], Fisher and Greenberg (1989) [153], Jacobs (1995) [211], and Mosher and Burti (1994) [290], as well as Capítulo 2 of the present book.
307 Veja Breggin (1991 [49], 1997a [55], 1998a [57]) e Breggin e Breggin (1994 [53]). Veja também Cohen (1997a) [92], Fisher e Fisher (1996) [154], Fisher e Greenberg (1989) [153], Jacobs (1995) [211], e Mosher e Burti (1994) [290], bem como o Capítulo 2 do presente livro.